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DIANA PALMER - UMA ESTRANHA AO MEU LADO

 
DIANA PALMER - UMA ESTRANHA AO MEU LADO

 
A poltrona era muito baixa para ele. Eric mal teria espaço para sentar, mesmo se sua colega de via­gem não estivesse carregando toda aquela parafernália. Olhou-a de soslaio. Ela empertigou-se, abaixando a vista en­quanto tentava ajeitar a bolsa do outro lado da poltrona e o cinto de segurança.
Ele suspirou, observando-a. "Uma solteirona", pensou consigo. Cabelos castanhos ligeiramente encaracolados, óculos que co­briam boa parte do rosto, suéter branco, saia longa, cinza, sapatos no mesmo tom... Definitivamente, uma mulher sem atrativos.
Eric voltou a prestar atenção no corredor estreito. "Malditos vôos de última hora!", praguejou consigo. Se não tivesse perdido o vôo que reservara, a essa altura não estaria espremido nessa lata de sardinha. E com uma "sargenta" do lado!
Detestava mulheres. Ainda mais agora, que seria obrigado a agüentar a companhia dessa desde San Antonio até Veracruz, no México.
 
 

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